Que me Segue?

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Em minhas peripécias literárias, em consideração ao dia do escritor...

Eu sou apaixonada por livros... Eu gosto de sentir as paginas, o cheiro de papel impresso, me agrada o peso dele em minha mão... Eu gosto de de-lo assim, bem perto, para poder tocar suas paginas e tentar sentir o que o autor sentiu quando o escrevia... Tenho verdadeira paixão por manuscritos, apesar de muito poucos passarem por minhas mãos, e desses poucos ainda menos terem se transformado em publicações, se não nenhum...

E minha paixonite nasce quando, no momento da compra, vejo a capa do dito cujo... Não adianta... Eu leio melhor livros que me chamem atenção pela capa, acho que faço jus à regra das primeiras impressões. Títulos também me faz despertar uma paixão avassaladora! Mas são apenas complementos.

Isso tanto me trás boas experiencias com a literatura, quanto experiencias muito desagradáveis (cujas quais tenho tendencia a esquecer). Minha ultima aquisição (ainda não terminei de ler) é um livro chamado 'A noite do oraculo' de Paul Auster... Tiraria uma foto da capa se tivesse paciencia... Mas vou descreve-la para você. É uma capa simples, de papelão chanfonado azul e uma etiqueta na frente e outra na lombada do livro. Simples. Pratico. Comprei por esse motivo.

Foi amor a primeira vista (além do desconto de 50% no livro claro.. hehe). Mais tarde lendo-o, entendi o por que da capa. O escritor (não o autor da obra, o personagem principal), em suas andanças, localiza uma estranha papelaria chamada "Paper Palace", se eu não me engano, e encontra na loja um caderno português azul... Simples assim...

Isso me fez lembrar do dia em que fui comprar um caderno para guardar minhas loucuras... Foi um dia bom... Não contive minha ansiedade em escrever ali. Hoje não lembro mais onde esta o tal caderno, tive uns bons tantos depois dele. Mas guardo na memoria ainda a sensação de escrever ali, muito parecida com a sensação de escrever no caderno português azul, relatada pelo escritor alguns parágrafos depois.

Eu os escolho assim, pelos meus sentidos. Por isso se me perguntar qual meu autor preferido não direi nomes, provavelmente por que não tenho tantos livros de um mesmo autor...

Musica também funciona mais ou menos assim pra mim.. Mas isso é assunto pra outro episódio...

Bjinhoss

ps.: Feliz dia do escritor para todos os escritores, blogueiros e afins que fazem parte da minha vida literária!!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Um Abraço por um Sorriso!


Oiee bonitinhos e bonitinhas...

Se você é de Guaratinguetá, ou é da região ou virá para a nossa linda cidade no dia 30/07, fique atento para o evento estilo Free Hugs, o primeiro da cidade...



Não se esqueça do sorriso no rosto e dos braços para abraços...

Mais informações www.facebook.com/justsmiletoday ou no twitter @JSmileToday
ou no Email justsmiletoday@hotmail.com

Espero vocês la!!

Anne

sábado, 16 de julho de 2011

Estilo querido diário...

Hoje eu exorcizei minha alma... Fiquei horas escrevendo, escrevendo, escrevendo, escrevendo, até meu cérebro cansar e meus dedos doerem... Foi tão bom, tão despretensioso, tão relaxante. Exceto talvez pela dor nas costas depois de algum tempo desajeitada escrevendo, meio sentada, meio deitada na minha cama. É, eu preciso arrumar urgente um lugarzinho pra escrever em paz... Mas parece que o quentinho dos cobertores me puxam feito imã e metal... Não tem como escapar tem?? Não, não tem...

Enfim...

Anne

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Mais um feriado? Feliz dia dos Homens...

Eu me lembro nitidamente de uma cronica que eu li a algum tempo, apesar de não lembrar com exatidão o titulo ou o autor (eu nunca faço essas coisas, um grande defeito meu). Mas falava basicamente da falta que os homens fazem na vida da gente... OK... A cronica era muito mais interessante do que esse resuminho que eu fiz ai em cima...

Mas bem, a moça acorda um dia (possivelmente após uma briga com o namorado ou coisa parecida) e deseja que os homens sumam da face da Terra e, pasmem, ela é atendida... Primeiro ela nota isso com uma alegria descomedida, finalmente ficaria livre desses seres desprezíveis e blá blá blá... Como de costume sai para o trabalho, perfumada, penteada, maquiada e tudo o que tem direito, e talvez até caprichando um pouquinho mais em comemoração.

No trabalho ela comemora, nada mais de piadinhas infames sobre saias curtas no cafezinho, nem comorações exacerbadas por causa de futebol, nem o chefe chato e machista tratando-a como uma escrava! Sim, os homens haviam sumido. Além disso, pode identificar milhares de outros benefícios... Mas...

Ao longo do dia, ela sente falta de olhar o bonitão sarado que passava correndo todos os dias no caminho entre a casa e o trabalho, ou do vizinho que sempre ajudava a abrir vidros de palmito (provavelmente ela teve que comer miojo naquele dia!). E quando, no trabalho, todas as mulheres ficaram de TPM juntas (que loucura!!) e não tinha ninguém que deixasse o clima mais leve como o cara magrelinho e cheio de espinhas do xerox (qual era o nome dele mesmo?? era feiinho, mas tinha sua graça)... E até de noite quando dormia de conchinha com o namorado...

Tudo bem, tudo bem, a cronica não era exatamente assim deste jeito, mas enfim, depois que li essa crônica tentei imaginar um mundo sem os homens... De fato, não consegui imaginar nada além do que a moça havia descrito... Primeiro por que seria exatamente do jeito como ela descreveu, segundo por que, bem nós mulheres não sobreviveríamos por muito tempo num mundo estranho desses...

Quando imaginei a cena da empresa lotada de mulheres de TPM quase cai no chão de tanto rir... E lembrei das mil vezes em que eu e minha mãe ficamos de TPM juntas (apesar dela jurar que não tem TPM NUNCA... Ahaaaaamm mãe!!) e dos momentos que quase colocamos a casa abaixo... É meninas... Um mundo só de mulheres não seria tão bonito e perfumado como imaginávamos...

Posé meus caros, as feministas que me desculpem, mas os homens tem sua importância no mundo... Mesmo que seja só para abrir o tal vidro de palmito!

Intéess!!

Anne

domingo, 10 de julho de 2011

ESTA SOU EU SURTANDO II

Eu necessito escrever mais em um papel ao vivo... Escrever apenas no blog, ou no world, ou em qualquer outro lugar não me faz bem!!

Não... A verdade é que eu necessito viver algumas coisas que eu escrevo. Algumas verdades, algumas mentiras, alguns sonhos persistentes e alguns pesadelos também... Sem medo, sem anseios, com a coragem de quem não tem medo de errar. Por que um dia eu fui assim, e perdi esse 'eu' bonito na correria do dia-a-dia...

Sobrou essa 'eu' estranha, apegada às coisas, às pessoas, às companhias. Não que isso seja ruim... Mas tudo o que é demais é ruim... Tudo que é demais vira um elefante estranho e gordo pesando na vida da gente. E a vida não deve ser pesada... Ela deve ser mais leve que uma pena, para que possa voar por ai... Conhecer coisas novas.

Um elefante na vida da gente não nos permite pensar construtivamente, não nos permite sonhar, viver, voar... O elefante nos prende demais ao chão e aos rótulos que a vida nos dá.


Fui!

Anne

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Esta sou eu surtando...

Eu não gosto de rótulos! Tenho milhares de apelidos, milhares de gostos, milhares de formas de viver, milhares de eu's, todos diferentes. Dificilmente eu serei a mesma pessoa de ontem, não espere isso. Eu não sou católica, não sou protestante, não sou crente, não tenho religião. Não tenho partido político também, não tenho causa definida, ou talvez tenha, fazer os outros felizes e a mim mesma também. Mas não gosto de rótulos.

E as outras pessoas em?? Elas me deixam louca! Tão preocupadas em rotular! Essa é a palavra. São todos rotuladores de plantão, de nascença. Fulano é punk, sicrano é louco, o rapaz ali é crente, aquela ali?? Ah ela é puta! Todos tão loucos para a nossa querida rotulação! Não é culpa deles não! É culpa de alguma coisa maior, talvez seus próprios cérebros que sentem a necessidade de criar grupos e subgrupos e mais subgrupos para cada coisa ou pessoa nova que conhecemos.

Isso acontece muito quando conhecemos pessoas novas, repararam? Oi, prazer. Eu sou Marianne de Guaratinguetá, interior de São Paulo... Aham... Viu? Acabei de me rotular. Agora eu serei pra sempre lembrada como a garota do interior de São Paulo! Quem se importa com isso? Quem se importa se eu vim do interior ou se eu vim do Alasca? As conversas não deveriam girar em torno de coisas fúteis. Hoje eu moro no interior, quem me garante que amanha estarei aqui mesmo? Isso não importa!

É sempre a mesma coisa! Iniciamos por ligar um nome a uma situação ou função. Sicrano X da faculdade Y. Beltrano Z dentista tal! Fulano W Pronto! Rotulamos! É tão simples, tão natural que aposto que ninguém mais percebe. Sentimos a necessidade de identificar aquilo que esta perto de nós, por conforto. E é tão natural que nem percebemos mais, aprendemos isso na escola. Não sei se é a coisa mais inteligente pra se ensinar.

Mata a criatividade criar grupos de coisas. Entendam, não estou dizendo que ter grupinhos de amigos não é bacana. Mas não seria muito muito muito melhor se todooos fossem amigos?? E não dividir a sala toda em grupinhos e panelinhas ridículas, todas se encrencando e criando intrigas ridículas? Ah, eu estou viajando aqui!

Não importa. Nada importa muito, eu acho. Eu só acho que estamos nesse mundo de passagem, e é um tempo muito curto pra gente se importar com os rótulos que os hipócritas nos dão. Se você é um rotulado da vida, experimente abandonar todos os rótulos! Sim, qual o problema em não ter rotulo? Ninguém morre por não ter rotulo. Na verdade as pessoas morrem bastante quando são rotuladas, o tempo todo!

Mas do que eu estou falando? Passe uma aguinha com sabão no seu rotulo!! Experimente isso... É libertador...


Anne!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Alguma coisa acontece no meu... Cérebro?!?!

Oi bonitinhos e bonitinhas... Muito Muito Muito obrigada às fofissimas e aos fofissimos que fizeram e fazem o carinho de vir até aqui, ler o que eu escrevo e como se não fosse pedir muito, deixam comentários que me fazem ter vontade de que minha imaginação dê mostras todos os dias... Infelizmente minha imaginação não é TÃO ativa quanto gostaria, gosto de pensar que sejapor causa do pouco tempo que tenho tido, mas acho mesmo que ela tem vida própria e como uma adolescente chata resolve ficar de bom humor só de vez em quando...

Uau... Um paragrafo inteiro!!

Eu tenho um problema sério em me manter motivada em uma coisa só, por um período relativo do tempo... Não importa o quão importante ou interessante ou desafiador pareça ser eu simplesmente desisto do que quer que seja por um período bom de tempo... Depois se aquilo realmente me interessar eu volto... Ou não... O que é realmente interessante, e até eu mesma fico surpresa as vezes, é que dentro de mim existe uma duplicidade quando eu vou 'realizar' essas tarefas. Se por um lado eu estou realmente motivada a fazer determinada coisa, por outro existe uma força (eu acho, não sei se tem uma palavra cientifica para isso) que me empurra para bem longe do que eu gostaria de fazer...

Bem, vocês devem estar se perguntando por que exatamente eu estou escrevendo isso hoje (ao invés de terminar a minha tese, ou terminar o meu artigo, ou terminar de arrumar o meu quarto, ou terminar o bolero de trico que eu comecei faz tempo... Vejam quantos projetos parados... Que confusão!!), eu também não sei muito bem... Apenas segui um desejo que me veio agora... Antes da vozinha da minha cabeça me dizer que isso não é tão importante...

O mais legal de tudo isso é que até para ajudar a minha mãe eu tenho esse problema... Se por um lado eu quero ajudá-la mesmo a cumprir os 'deveres domésticos' por outro existe uma força contrária e muito muito intensa que não me permite fazer nada além de apenas olhar ela correndo pela casa para tentar lidar com a minha bagunça...

Nossa... Acabou saindo um post meio psicológico esse em??

Para lidar com isso tudo sem ter que explicar tudo isso ai de cima sem parecer maluca ou parecer que é desculpa de menina preguiçosa, eu digo que detesto executar tarefas domesticas. E ponto. É claro que a maioria das pessoas que me conhecem acham que eu sou só uma garota muito preguiçosa que puxou muito o lado dorminhoco e preguicinha do pai e que só tem jeito na base do chingo... Ou do grito para o caso da minha mãe...

Sei não... Não sei se teria outro jeito além de sentar e esperar o desanimo cansar para voltar a fazer tudo o que eu faço normalmente...

A coisa que me incomoda muito nisso é o fato de eu deixar muito muito projeto parado... Aquela vozinha irritante me dizendo que não vai dar certo e que eu deveria fazer outra coisa diferente... Ahhh Acho que eu ja expliquei bem neh? Tem necessidade de mais?? Acho que vou abrir um doc no word e continuar as minhas reclamações por la! hehehe

Mas entendaaam... Vocês que gostam muito da minha pessoa e que lerão esse post antes do próximo desanimo, eu estou ok... Por isso estou escrevendo aqui hoje e por isso estou fazendo essas reflexões acerca do meu comportamento maluco.

bjinhosss...

Eu volto pra terminar a tese... Não prometo quando... Por que bem... Vocês sabem...

Anne Luka @@

Meus livros favoritos!